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Dom Oscar Romero: mártir da libertação
05/04/2013

A Editora PUC-Rio, em parceria com a Editora Santuário, lança o livro Dom Oscar Romero: mártir da liberatação, organizado pela professora e teóloga Maria Clara Bingemer. A obra é resultado do Congresso de Teologia, realizado em 2010 em El Salvador,  por conta do 30º aniversário do assassinato de Monsenhor Romero. Assinam os ensaios desta obra os seguintes autores: Pedro Casaldáliga, bispo católico espanhol radicado no Brasil, Xavier Alegre,  professor da Faculdade de Teologia da Catalunha, Barcelona, Gustavo Gutiérrez, teólogo peruano e padre dominicano considerado o fundador da Teologia da Libertação, , Maria Clara Bingemer, professora da PUC-Rio, José Comblin, sacerdote e missionário belga, teólogo da Teoria da Libertação, trabalhou no Brasil, onde morreu, em março de 2011, Luiz Carlos Susin, Professor de Teologia da Estef (Escola Superior de Tecnologia e Espiritualidade Franciscana) e de Filosofia da PUC-RS, Jon Sobrino, Sacerdote e teólogo jesuíta espanhol que vive em São Salvador e é um dos expoentes da Teoria da Libertação,  e Álvaro Ramazzini Imeri, presidente da Conferência Episcopal da Guatemala em 2007.

Os sermões de Dom Romero são uma lição de humanidade e de esperança para os que buscam continuar o caminho do Evangelho e da imitação de Jesus até o fim. O livro se divide em três partes: a primeira retrata a centralidade dos pobres no Evangelho e na vocação da Igreja; a segunda aborda a espessura histórica da fé, a necessidade de se vivê-la em meio aos conflitos e esperanças deste mundo; a terceira diz respeito à realidade mais radical do martírio e a espiritualidade pascal, que transforma a derrota em uma vitória paradoxal.

Monsenhor Oscar Arnulfo Romero y Gadamez nasceu em uma família numerosa e pobre em El Salvador. Com 20 anos viajou a Roma para completar o curso de teologia e foi ordenado sacerdote. Em 1977 foi nomeado arcebispo de El Salvador e, no contexto de ditadura, atuou em defesa dos direitos humanos. Sua intenção era conscientizar as pessoas e os responsáveis pelo poder de que a paz só poderia vir pela via da justiça.  

No dia 24 de março de 1980, Dom Romero foi assassinado pelo exército salvadorenho em meio a doentes de câncer e enfermeiros, enquanto celebrava missa na capela do Hospital da Divina Providência, na capital de El Salvador.


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