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Data: Sexta Feira, 18 de maio de 2012
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Encerramento do Fórum Nacional debate futuro do país e da imprensa
18/05/2012
No último painel do XXIV Fórum Nacional nesta quinta-feira (17), na sede do Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Centro do Rio, escritores, jornalistas e intelectuais fizeram uma mesa-redonda para discutir os resultados dos painéis anteriores e saldar a impressão que fica para o Brasil, já que a temática do evento é Rumo ao Brasil desenvolvido (em duas décadas).
Participaram do último encontro o coordenador do Observatório da Imprensa, Alberto Dines, a professora de Sociologia da PUC-Rio, Maria Celina D'Araújo, o diretor-presidente do Centro de Liderança Pública, Luiz Felipe d'Ávila, e a escritora Ana Maria Gonçalves, além do poeta amazonense Thiago de Mello.

Utopia
Ao discursar, Thiago de Mello trouxe à tona suas memórias da época da ditadura militar no Brasil, período no qual foi preso e se exilou no Chile, onde se tornou amigo do poeta chileno Pablo Neruda. Emocionado, o poeta não conteve as lágrimas ao recitar seu poema Estatutos do Homem.
A obra - que ficou conhecida mundialmente como hino 'informal' da defesa pelos direitos humanos, tendo sido declamada por jovens durante a Revolução dos Cravos, em Portugal, e musicada pelo cantor erudito belga Peter Janssens - é dividida em 13 artigos que versam sobre os valores simples da natureza humana e importância do amor e da liberdade.
"Me emociono até hoje com esse poema porque, até hoje, não sou o homem que cantei nele", revelou Mello. "Este poema fala de utopia - não a de Thomas More - e eu continuo fiel à utopia".
Subversão
Em entrevista ao Jornal do Brasil, Alberto Dines falou sobre as recentes denúncias de relações promíscuas entre fontes corruptas e jornalistas, cujo episódio mais recente veio a público no escândalo das ligações do contraventor Carlinhos Cachoeiras com diversos políticos, empresários e jornalistas. Ainda, ressaltou o pouco alcance dos jornais ao público brasileiro.
"O jornalista pode ser convocado pelo Congresso para responder às denúncias que fez? Se ele for julgado por um político com sede de vingança, como é o caso do ex-presidente Collor, a ordem fica subvertida", opinou Dines. "A grande imprensa brasileira é pequena e a pequena imprensa brasileira é quase inexistente. Os jornais, mesmo os maiores, alcançam poucas pessoas no Brasil, cerca de duas milhões, o que é muito pouco expressivo".
O jornalista e escritor comemorou a Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor nesta quarta-feira (16) e a instauração da Comissão da Verdade, que, para Dines, são indícios claros de que a sociedade brasileira dá os primeiros passos rumo à prosperidade. Também, criticou a forma de se criar notícia, cuja relevância dos fatos continua na numerologia e na estatística.
"Sem um imprensa livre e plural não se chega à verdade, porque ela não existe em estado puro, mas na sua busca", disse.

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