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Data: Segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Partido novo, ideias nem tanto
02/12/2013
Amontoado de letras que dão nome aos 32 partidos existentes no Brasil pode, em breve, aumentar

EDUARDO FACHETTI | efachetti@redegazeta.com.br

O amontoado de letras que dão nome aos 32 partidos existentes no Brasil pode, em breve, aumentar. De olho no pleito de 2016, um grupo de jovens empresários, militares aposentados, médicos, professores e profissionais liberais do Rio de Janeiro começou a movimentar a criação de uma nova sigla: PN, o Partido Novo. Diferentemente das mais recentes legendas, esta não fala em socialismo nem em igualdade para todos. O “Novo” defende a livre iniciativa, o liberalismo e o fim das políticas de “massificação” da sociedade.

Na última semana, a Revista Veja Rio definiu o partido em criação como “o oposto dos Black Blocs”. Mas o engenheiro civil Roberto Motta, 51 anos, garante que o PN é mais que isso. Presidente estadual da sigla no Rio de Janeiro, ele diz que o que une o grupo não é o rechaço aos mascarados que promoveram quebra-quebra em diversas cidades do Brasil, e sim “uma frustração enorme” com a cena política nacional.

“A gente acha um absurdo no Brasil existirem empresas com nível internacional enquanto o setor público é de uma burocracia exacerbada, tomado por loteamento. Pessoas que têm competência têm que participar da política, e isso vai melhorar o país”, defende Motta, defensor confesso das políticas de privatização.

“Ao contrário da maioria dos partidos, o Novo acha que a privatização é um instrumento importante para o melhoramento do estado. Aliás, a gente prefere chamar isso de desestatização. É tirar do estado coisas que não são função principal dele”, diz o presidente fluminense do partido.

O escritório do PN no Rio fica no coração da Zona Sul. Lá se reúnem jovens como o engenheiro de computação Igor Blumberg, de 24 anos. Ele, que sempre estudou em escolas particulares, passou na federal do Rio de Janeiro mas “não curtiu” e se formou na Pontifícia Universidade Católica (PUC) daquele Estado, é crítico dos programas de transferência de renda criados pelo governo federal.

“Você olha o Bolsa Família, por exemplo. A ideia de ajudar o povo é linda, mas não funciona na prática. O governo dá dinheiro para uns e aumenta a carga tributária de outros”, observa Blumberg, descendente de uma família de empresários.

O jovem engenheiro afirma que entrou para o PN porque “sempre concordou” com os eixos do partido, como livre iniciativa, valorização das liberdades individuais e livre mercado.

“A nossa diferença parte de ver o indivíduo como chave. Não consigo ver os empresários como lesados, que dependam do governo dizer o que pode e o que não pode. O mercado, como está, não é livre. O governo mete a mão em alguns setores e tem escolhido mal os vencedores”, dispara Blumberg.

O Partido Novo já encaminhou a cartórios cerca de 210 mil assinaturas de apoiadores para se firmar. Em seu estatuto, a futura legenda dita regras como a limitação de uma reeleição para todos os cargos, fiscalização partidária sobre os mandatos dos filiados eleitos e veto a dirigentes da sigla concorrerem em eleições.

Nem todas as ideias são novas. Nem todas são velhas. Mas só o tempo será capaz de responder se o PN, de fato, representa algo “novo” na política. Porque de boas intenções e análises do que aí está posto, o cenário nacional já está cheio.

PM na bronca

Insatisfeitos com a proposta do governo em conceder benefícios salariais a oficiais, e não à base da categoria (soldados, cabos, sargentos, subtenentes e tenentes), policiais militares se reúnem em assembleia hoje, às 16 horas, no Clube do Caxias, em Vitória. O clima é de tensão entre a categoria e a cúpula do Palácio Anchieta.

Segregação

Presidindo a Associação de Cabos e Soldados do Estado, o cabo Flávio Gava faz duras críticas ao governo de Renato Casagrande (PSB). “O governo está dando tratamento diferenciado a oficiais e praças, de maneira irresponsável. Governo nenhum, em muitos anos, fez isso. Ficamos um ano e meio aguardando uma proposta de reajuste e quando ela veio, é esse absurdo. A partir de agora, tudo pode acontecer”, dispara.

Multas na Serra

É do vereador Nacib Haddad (PDT) a denúncia de que a Prefeitura da Serra tem abrido mão de valores em multas por descumprimento de normas ambientais, que haviam sido aplicadas a empreendimentos. Na última semana, durante discurso na Câmara, o pedetista citou o caso de um shopping em Laranjeiras que teria sido multado em R$ 66,3 mil, e teve a dívida reduzida para R$ 1,9 mil. Haddad garante ter provas.

Coincidência

No dia seguinte à crítica de Haddad, o secretário de Meio Ambiente do município, João Nardotto, foi à Câmara apresentar um plano de metas e prometeu aumentar a fiscalização sobre empresas geradoras de resíduos.

Fonte: A Gazeta

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