Gazeta
Tipo de Clipping: WEB
Data: 16/08/2014
Veículo: Gazeta Digital
As eleições estão aí. Será que você, leitor, é um eleitor consciente? Já parou, por segundos que fosse, para pensar na responsabilidade de bem fazer uso desse instrumento que determina a vida de todos nós brasileiros? O voto não pode ser tratado com desdém, porque se assim o fizer, poderá colher péssimos momentos em sua vida futura e levar junto com você todos os seus ao sofrimento de uma péssima administração que entra na sua casa via inflação, com perda de qualidade de vida, várias noites de insônia e preocupação com as contas a pagar, pelo dinheiro curto e falta de perspectiva de melhora e até mesmo pela falta de emprego.
O voto pensado, com boa finalização na escolha e salvo de engano, o que pode ocorrer, reduz a possibilidade de fracassos na sua vida e de todo o povo brasileiro. Existe maior chance de que uma mudança para melhor poderá acontecer, no mínimo no sentido geral que, de alguma forma, irá refletir na vida do eleitor. Não é muito difícil fazer análise da situação política existente para avaliar qual o caminho do seu voto no dia 5 de outubro de 2014. Caso sua análise o leve a considerações positivas com o governo, seja federal ou estadual, permaneça e não ouse votar pela mudança, mas não se esqueça que a mudança é sempre a oportunidade de algo novo, de novo impulso, de melhorar até mesmo o que possa estar bom e pode ficar melhor. É verdade também que, em raros casos, existem governantes ativos, sempre buscando por novas alternativas para melhorar a qualidade de vida da população.
É preciso ter em mente que as mudanças trazem transformações de situações de governo que já não oferecem a possibilidade de evolução. Podem, até, sedimentarem conservadorismos maléficos, aqueles que não apresentam perspectivas de evoluir, de trazer novos ares, ou seja, parados no tempo, sem mobilidade e agilidade. Alguns outros governantes e mesmo deputados federais e estaduais, já estão com os prazos de validade vencidos e devem ser descartados, novas oportunidades devem ser dadas aos outros postulantes que podem promover mudanças na forma de agir e fazer política. O seu voto pode manter ou abrir caminho a representantes que estão com propostas sérias e que realmente possam ser realizadas, propostas que mostram o que fazer e como fazer.
O que não dá mais, que não é mais aceitável, com este mundo informatizado que existe com facilidade de acesso a informação pela internet e outros meios de comunicação, é o eleitor perceber que a conjuntura política, econômica e social não vai bem das pernas e continuar insistindo na permanência da situação por medo de mudança. Não é mudar por mudar. Existem propostas de candidatos ao Executivo e Legislativo, que representam verdadeiras possibilidades de melhorar a vida do cidadão e trazer a ele perspectivas e caminhos seguros para buscar por melhor qualidade de vida. Não só isso, é um passo para levar esperança de melhor vida aos seus filhos e netos, enfim construir um novo modelo de governo que possa trazer nova visão econômica de desenvolvimento, acoplada a ética e a moralidade, como carro chefe da administração.
O voto não é obrigatório. O motivo é simples: você vota se quiser. Caso não queira votar, é só ir ao Cartório Eleitoral em um prazo de até 60 dias e pagar multa de R$ 3,50, ou seja, o eleitor recebe multa, uma penalidade pelo ato de não votar e não uma condenação como muitos pensam acreditando que perderão direitos definitivamente, o que não é verdade. O faltante terá apenas impedimentos que ao pagar a multa, terá resolvida a sua situação, ficará quite com a Justiça Eleitoral.
Votar é um ato de consciência cívica e de responsabilidade com a Nação. São os eleitores que se tornam responsáveis pelos acontecimentos bons ou ruins de um governo. Escolha bem. O que não pode é o eleitor votar em branco ou anular seu voto. Não existe a história de que mais de 50% dos votos nulos implica em nova eleição. A nulidade se dá quando esse fato está ligado a problemas nas urnas e na votação, o que, convenhamos, impossível em um País da envergadura do Brasil. Com a saúde, como exemplo, necessitando de governos e representantes sérios, não anule e nem vote em branco. Dê seu voto aos candidatos comprometidos com o branco da saúde.
Rapphael Curvo é jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes. E-mail: raphaelcurvo@hotmail.com