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Tipo de Clipping: WEB 

Data: 27/09/2014

Veículo: Gazeta Digital

Gazeta Digital: Voto certo
27/09/2014

O dia do voto está perto. O voto, como representação de sua vontade em eleger um candidato, tem que receber do eleitor o maior cuidado ao ser digitado nas urnas eletrônicas no dia 5 de outubro. É ele, o voto, que vai determinar se sua vida terá melhoras naquela área de que tanto sente carência da presença do Estado ou de governo. Até mesmo se para o eleitor o governo não existe como tal e quer uma mudança geral. O cuidado em escolher a quem dar o seu voto deve ser o ato de extrema avaliação porque a escolha aleatória ou mal pensada, com toda certeza, trará alguma consequência ao andamento da sua vida, de sua família e de todos que lhe fazem parte neste mundo. O erro na escolha de um representante poderá dar continuidade a tudo aquilo que condena como corrupção, desvios na administração pública, péssima saúde, educação falida e por aí vai. Deixe a emoção e o coração de lado e vote com a razão. 

Eu sei que no cenário político atual, em virtude de tudo que está aí estampado pela mídia, parece que qualquer candidato a qualquer cargo eletivo político já vem com a estampa da inoperância, da incompetência, da incapacidade e tudo mais de ruim que já gravou a política no Brasil. É preciso que o eleitor tenha, em sua análise, de levar em consideração que se assim está o quadro político é porque assim o eleitor o constituiu. É verdade que não podemos colocar todos os políticos dentro do mesmo quadrado. Há aqueles que bem desempenharam o seu papel neste período que em 2014 se encerra e que, de alguma forma, corresponderam a expectativa da população. Ao escolher seu candidato leve em consideração a sua capacidade de bem representá-lo e mais, capacidade de propor mudanças e avanços na forma de desenvolver a política brasileira e a vida do cidadão brasileiro. O seu representante deve ser sempre o candidato que tenha, em sua vida privada, dado mostras de que é uma pessoa ativa, defensora da ética, dos bons costumes e da moralidade na administração pública. Que tenha atuação, ligação ou luta por algum segmento da vida em sociedade, como exemplo, saúde, educação, segurança e outras atividades que gostaria o eleitor de ver seu desenvolvimento, mudança, melhoria, inovação ou avanço. Existem candidatos comprometidos com isso, em lutar por determinado setor da vida pública. 

Com tanta informação disponível nos noticiários e nas mídias sociais não é mais permitido ao eleitor desconhecer os agravantes que pesam sobre determinado governo ou político. Escolher um bom representante tornou-se tarefa fácil nos dias de hoje e deixou de ter a necessidade daquele chefe político ou ‘coronel‘ para lhe dizer em quais deve votar. ‘Todo povo tem o governo que merece‘ é um ditado popular que deve ser visto sob outro ângulo, o da verdade do lado bom. Com todos os acontecimentos ruins que rolaram e ainda rolam nesta última década, não é mais possível aceitar tal ditado na forma negativa, ou seja, sofrer com a ruindade dos representantes políticos. Isso é puro masoquismo ‘existencial‘. 

Sei que para muitos, e eu concordo, com o enorme contingente de analfabetos profissionais e analfabetos educacionais, tal capacidade de uma escolha qualificada para o quadro político brasileiro se torna algo de difícil superação, mas não impossível. Há um gigantesco contingente de eleitores que terão nos favores dos candidatos o norte para seu voto. Eles são decisivos para os candidatos de pouco comprometimento com a ampla visão de políticas públicas e sociais, aquelas que de fato buscam por melhor qualidade de vida da população. Construir essas casas de ‘pombas‘ que estão caindo nas cabeças dos moradores não é uma dádiva do governo, é uma obrigação como também é uma obrigação e respeito a população entregar moradias de boa qualidade que possam subsistir ao tempo e as intempéries. Por isso eleitor, avalie se tudo que foi feito nos últimos tempos foi realmente de acordo com aquilo que esperava. O primeiro sinal de que fará uma boa escolha é se você está vivendo este período pré eleições. O segundo é se o eleitor está preocupado com algum setor da vida de sua cidade, estado e País e isso o tem levado a, no mínimo, observar e avaliar os candidatos. O terceiro é se o eleitor fez uma verdadeira análise do que foi sua escolha anterior, na eleição passada, e o resultado dela com o momento político que vive. E para fechar, o que espera para seu futuro e de sua família. Eleitor, dê o voto certo.

Rapphael Curvo é jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes. E-mail: raphaelcurvo@hotmail.com


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