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Data: 11/03/2015

Veículo: Extra

Economistas contrariam Dilma e dizem que crise foi gerada aqui, e não lá fora
11/03/2015

RIO - Em seus últimos discursos, a presidente Dilma Rousseff culpou a crise internacional e a seca pelo atual quadro econômico. Se não faltam oposições à presidente, ela despertou mais uma — a dos economistas. E de diversas tendências. Eles estão certos de que as mazelas brasileiras não têm passaporte, mas carteira de identidade. Ou seja, são fruto de erros cometidos aqui. 
— Num país com um mercado doméstico tão grande, não se pode culpar só fatores externos. Diria que 60% da crise são pela ausência de política macroeconômica. Poderíamos, com política macroeconômica adequada e déficit fiscal controlado, estar em outra situação — diz Newton Marques, economista da Universidade de Brasília (UnB). 
Ele nota que não se pode tirar o mérito dos avanços sociais dos últimos dez anos. O preço pago, porém, foi alto. E isso porque, nos últimos dois ou três anos, o governo ficou refém da agenda eleitoral: 
— Era preciso seguir o processo de distribuição de renda, mas ia-se tirar de quem? Dos mais ricos. A maior falha da presidente Dilma Rousseff foi ter deixado a política macroeconômica refém da eleição. Pressionado por aqueles que perderam renda, o governo começou a fazer concessões e não quis reduzir os gastos públicos para ganhar a eleição. 
O economista Márcio Garcia, da PUC-Rio, concorda que o país está mal por conta do Orçamento sobrecarregado. Mas ressalva: o cenário externo é melhor que há três anos.
— Vemos os EUA, maior economia do mundo, na iminência de aumentar os juros por estar perto do pleno emprego. A situação é ruim porque foram tomadas medidas ruins. Talvez a pior tenha sido a injeção de recursos nos bancos públicos para impedir a redução do crédito. Essa e outras medidas descabidas exauriram a capacidade econômica.
Para Luiz Carlos Prado, economista da UFRJ, falta clareza. E a má gestão se reflete, ainda, no câmbio.
— Parece que é tudo improvisado, a gestão é confusa. Nem acho que o dólar esteja tão alto. O problema é a velocidade da subida. Dificulta o cálculo econômico, breca o investimento e aumenta a inflação.


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