TV Globo

Tipo de Clipping: WEB

Data: 04/06/2015

Veículo: Jornal Nacional

Taxa de desemprego medida pela Pnad chega a 8%, de fevereiro a abril
04/06/2015

A taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua chegou a 8%, de fevereiro a abril. É o maior índice do período desde que a pesquisa foi criada, em 2012. O Brasil tem hoje 8 milhões de desocupados. 

Todo dia surge história nova na procura pelo seguro desemprego: “É um baque, né? Depois de 14 anos na empresa é um baque”, afirma Rita de Cássia, ex-funcionária empresa marítima. 

O Márcio foi demitido em abril. 

“Estou com um pouquinho de dinheiro ainda, mas daqui a dois meses vai ser difícil de manter o padrão”, conta o eletricista Márcio do Nascimento. 

E a Diana, perdeu o emprego na construção civil. 

“É um setor que está sofrendo bastante, não só eu, como vários colegas que estão desempregados também.”, diz a técnica em edificações Diana Serafim. 

A construção civil foi mesmo o setor mais afetado com o desemprego. Perdeu 609 mil vagas em um ano. 

No trimestre que vai de fevereiro a abril a taxa de desemprego no país ficou em 8%. Maior que o índice registrado no mesmo período do ano passado. Isso representa quase um milhão de pessoas a mais nas ruas procurando trabalho. Entre os demitidos, mais de meio milhão tinham carteira assinada. 

Só em uma rua de Ipanema, no Rio de Janeiro, tem uma, duas, três lojas de portas fechadas. Pelo menos 15 encerraram as atividades nos últimos tempos. Isso quase sempre significa desemprego. Por conta desse cenário, um número grande de brasileiros decidiu se virar, trabalhando por conta própria. 

“Você tem uma destituição de empregos formais, é sinal de que a economia está muito fraca e o mercado de trabalho está muito fraco.”, diz José Márcio Camargo, economista da PUC-Rio

O cabeleireiro Silva distribui pirulito para convencer a meninada a cortar o cabelo em casa. Há um mês ele perdeu o emprego no salão, depois de 37 anos de carteira assinada. Aí, levou a tesoura para casa dos clientes. 

Jornal Nacional: Silva, qual é a vantagem de cortar em casa? 
Antônio Silva, cabeleireiro: Vantagem de cortar em casa, confortável mesmo para o cliente, não tem que enfrentar trânsito louco, ir ao shopping pagar estacionamento e ao mesmo tempo eu ganho o meu limpo. 
Jornal Nacional: Onde ele trabalhava? 
Menino: No shopping! 
Jornal Nacional: No shopping! 
Menino: Lá já fechou. 
Jornal Nacional: Já fechou! Olha, o Antônio sabe disso. O salão fechou. Menino: Mas agora não trabalha no shopping. 
Jornal Nacional: Ele não trabalha mais no shopping, ele corta em casa. O Antônio aqui resumiu toda a história. 


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