O Dia

Tipo de Clipping: WEB

Data: 06/05/2016

Veículo: O Dia Online

Moradores da Fazenda Botafogo protestam contra laudo de explosão
06/05/2016

Diferentemente dos peritos, eles acreditam que a causa do acidente foi vazamento de gás


Rio - Moradores do conjunto habitacional Fazenda Botafogo protestaram no fim da tarde desta quinta-feira contra o laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) sobre as causas da explosão que matou cinco pessoas em 5 de abril. Os peritos da Polícia Civil apontaram que a explosão foi causada por gases metano e sulfídrico, que podem ter sido gerados por vazamento de esgoto. A suspeita inicial levantada pelos moradores era de que a causa tivesse sido um vazamento do gás natural fornecido pela Ceg.

“Acho impossível. Nenhum morador acredita nessa possibilidade até porque sempre sentimos cheiro de gás”, conta Sueli Ramos, síndica do prédio vizinho ao que explodiu.

Os Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) detectaram uma possível corrosão nos fios do prédio que explodiu. Este problema teria dado a faísca que provocou a explosão dos gases que estariam concentrados no vão de 50 cm entre o piso do primeiro andar e o solo. Este acúmulo de gases foi causado, segundo os peritos, por uma obra que bloqueou a saída de ar do vão. De acordo com o perito criminal e chefe de engenharia do ICCE, Liu Tsun, os gases metano e sulfídrico estavam no subsolo do apartamento 107.

O professor do Centro Técnico Científico da PUC-Rio Luis Fernando Figueira da Silva diz que ficou “muito surpreso” com o laudo do ICCE. “É preciso de uma grande quantidade de esgoto para produzir gás a ponto de causar uma explosão”, comentou. A polícia agora quer descobrir quem foi o responsável pela obstrução da passagem de ar, mas, segundo moradores, essa interrupção foi feita com o intuito de evitar a circulação de ratos e baratas.

Os laudos serão encaminhados ao Ministério Público. As cinco vítimas foram diagnosticadas com hemorragia cerebral. “O acidente aconteceu de baixo para cima, o que levou as vítimas a colidirem com o teto”, explicou o perito legista do Instituto Médico Legal (IML), Luiz Carlos Prestes.


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