Extra

Tipo de Clipping: WEB

Data: 23/06/2016

Veículo: Extra

Riscos da automedicação cresce com o aumento de doenças respiratórios no inverno
23/06/2016

Entre os corredores e prateleiras, uma infinidade de sabores, formatos e embalagens. Com uma cestinha, o cliente "faz a feira" com a fartura de produtos — tudo ao alcance da mão. Com o cenário semelhante ao de um mercado, a facilidade na venda de remédios em drogarias é apenas um dos fatores que levam a automedicação.

Os principais remédios usados em automedicações, são os antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios e xaropes para tosse .

— Remédio deve ser usado quando a relação entre o risco e o benefício valha a pena. E isso é analisado por um médico. A aspirina, por exemplo, pode causar hemorragia, se usada indiscriminadamente. A dipirona pode causar reações como, hipersensibilidade e choque anafilático — explicou o professor de endocrinologia da PUC-Rio Walmir Coutinho.

No inverno, doenças, como gripe, resfriado, rinite, sinusite e bronquite triplicam, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Somado à falta de informação e à precariedade dos serviços públicos, 3 em 4 brasileiros se automedicam.

O chefe da clínica médica do Hospital Rios D´Or, Mauro Castanharo, ressaltou que um dos principais riscos é o diagnóstico tardio.

— As pessoas postergam a procura pelo médico. E isso pode adiar o diagnóstico de doenças mais graves.

No inverno, as doenças se multiplicam

O inverno começou oficialmente nesta segunda-feira, 20, às 19h34m. O frio veio um pouco antes e, consequentemente, já vem causando o aumento das doenças respiratórias.

A estação mais fria do ano, traz consigo baixa umidade, resfriamento do ar e a proliferação dos vírus.

— Quando aparece uma dor de cabeça ou um resfriado, não vamos ao médico, vamos à farmácia — lembra o clínico geral Luiz Roberto Fernandes, do Hospital São Francisco na Providência de Deus, que ainda ressalta que a automedicação não é proibida — O problema é o uso excessivo.

A vacinação e os cuidados com a higiene e aglomerações evitam doenças.
Quais os riscos?

Os analgésicos são usados para dores leves e moderadas, como a dor de cabeça. Os anti-inflamatórios combatem dores decorrentes de inflamações. O uso indiscriminado pode agravar problemas gástricos, ter ação anticoagulante, provocar hemorragias, prejudicar pacientes com problemas cardíaco ou renal e agravar a hipertensão.

Os antitérmicos são usados para diminuir e estabilizar a temperatura do corpo. Pessoas com reação alérgica , ao usar o antitérmicos, podem sofrer edemas da glote, impedindo a passagem de ar para os pulmões, e coceira.

Usado quando o nariz entope, o descongestionante constante pode causar taquicardia, elevação da pressão arterial, dependência e rinite medicamentosa.


Mais sobre Extra
Tipo de Clipping: Impresso Data: 29/06/2019Veículo: Jornal Extra / Baixada

Tipo de Clipping: Web Data: 04/05/2019Veículo: Extra Online / Rio

Tipo de Clipping: Web Data: 12/03/2018 Veículo: Extra

Tipo de Clipping: Web Data: 09/03/2018 Veículo: Extra

Tipo de Clipping: Web Data: 17/12/2017 Veículo: Extra

Tipo de Clipping: WEBData: 10/08/2017    Veículo: Extra

Tipo de Clipping: WEBData: 08/08/2017     Veículo: Extra

Tipo de Clipping: WEB  Data: 01/08/2017 Veículo: Extra

Tipo de Clipping: WEB  Data: 30/07/2017 Veículo: Extra

Telefones:
(21) 3527-1140 e (21) 99479-1447 | Ramais: 2252, 2245, 2270 e 2246
E-mail:
imprensa.comunicar@puc-rio.br