Jornal do Brasil

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Veículo: JB Online

Data: 21/08/2015

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21/08/2015

O estilo explicativo ou atributivo pode ser definido como a forma como explicamos para nós mesmos as coisas que nos acontecem. O estilo atributivo é formado até os sete anos de idade, mas pode ser modificado. Ele pode ser otimista ou pessimista. Ele determina se o indivíduo pode se tornar desamparado, ou proativo diante das dificuldades.
Existem três dimensões importantes para o estilo explicativo: Permanência (permanente ou temporário), Abrangência (universal ou específica) e Personalização (interno ou externo).
Indivíduos com estilo atributivo otimista interpretam os acontecimentos de maneira contrária ao pessimista, portanto um evento negativo é interpretado externo a ele (outras pessoas ou circunstâncias), específico (só nessa situação) e temporário (só dessa vez) e um evento positivo como pessoal, abrangente e permanente. O pessimista dá mais ênfase aos resultados negativos na determinação das explicações. A pessoa com estilo atributivo pessimista fica orientada para o passado, enquanto a otimista está envolvida com o presente e orientada para resultados positivos no futuro.
O otimismo aprendido tem raízes no ambiente ou na aprendizagem. Nesse contexto, pais promotores de ambiente seguro e coerente desenvolvem o estilo otimista em seus filhos, servindo como modelos de referência. Outra hipótese explicativa para o otimismo ou o pessimismo desenvolvido nas crianças é a crítica dos adultos, significativamente importantes, como a realizada por pais, professores e outros adultos significativos. As crianças acreditam nas críticas recebidas e usam-nas para formar seu estilo explicativo. Em geral, meninos escutam dos adultos causas para a adversidade temporárias, específicas e externas a eles para explicar seus desempenhos escolares. As meninas, por sua vez, são alvo de críticas permanentes, abrangentes e pessoais por suas falhas relacionadas ao seu desempenho escolar.
Por que investir no otimismo? O que o otimismo aprendido prediz? Várias pesquisas reforçam os efeitos positivos de se desenvolver um estilo atributivo otimista. Otimistas apresentam desempenhos acadêmicos melhores, desempenhos atléticos superiores, históricos profissionais mais produtivos e maior satisfação em relacionamentos interpessoais.
Concluindo, vale a pena reestruturar o pessimismo em qualquer momento da vida. O otimismo favorece emoções positivas e é um dos caminhos para a potencialização da qualidade de vida.
*Monica Portella - Psicóloga, pós doutora em psicologia pela PUC-Rio, doutora em psicologia social e cognitiva pela UFRJ e Mestre em psicologia social pela UFRJ. Professora e Supervisora da equipe clínica e docente do PSI+ e do CPAF-RJ e da Pós Graduação em Psicologia Positiva e Terapia Cognitivo Comportamental. 


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