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Data: 04/04/2017

Veículo: Extra

Saiba quem é a única conselheira do TCE-RJ que não foi presa
04/04/2017

Juliana Castro - O Globo Tamanho do texto A A A RIO - Única conselheira a não ser presa na Operação O Quinto do Ouro, Marianna Willeman é quem tem levado adiante as articulações para que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) não fique paralisado. Foi ela quem convocou os conselheiros substitutos para que as sessões pudesse voltar a acontecer, já que o regimento interno prevê que os encontros só podem ser realizados com o quorum mínimo de quatro membros. Marianna é filha do presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM-RJ), Thiers Montebello, e mulher do desembargador Flávio Willeman, que já integrou o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ). Ela está no TCE desde dezembro de 2006, quando se tornou procuradora junto ao tribunal. Em junho de 2015, após a morte de Julio Rabello, foi nomeada pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) como conselheira.PUBLICIDADEinRead invented by TeadsNos bastidores, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, apoiou o nome de Marianna. Picciani foi levado coercitivamente para depor durante a ação. Em delação premiada, o ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes de Carvalho salientou, por mais de uma vez, que Marianna estava fora do esquema de recebimento de propina investigado na Operação O Quinto do Ouro, na qual foram presos cinco conselheiros.A conselheira envolveu-se indiretamente em uma polêmica no fim do ano passado. Isso porque Fanny Regina da Silva Maia, tia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, estava empregada no gabinete da conselheira com um salário bruto de R$ 10 mil. Fanny foi exonerada após ser flagrada conversando com o marido, Ricardo Maia, sobre a prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), numa interceptação telefônica com autorização judicial. No diálogo, os procuradores viram indícios de ocultação e destruição de provas.PRIMEIRA MULHER NO TCE-RJMarianna foi a primeira mulher a ocupar o cargo de conselheira do TCE-RJ na era da redemocratização. Ela é doutora em Teoria do Estado e Direito Constitucional na PUC-Rio, instituição na qual leciona.O processo de escolha de Marianna Willeman começou com a inclusão do seu nome na lista tríplice de procuradores do MPE, encaminhada ao governador após votação secreta pelo plenário do TCE. O governador escolheu e encaminhou seu nome para apreciação da Assembleia Legislativa, onde a então candidata foi sabatinada na Comissão de Normas Internas e Proposições Externas. Em seguida, o plenário da Alerj votou e aprovou a indicação por unanimidade dos 63 deputados presentes.


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