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Data: 15/05/2017

Veículo: Extra

Prefeitura dá início a testes para novo plano de linhas de ônibus
15/05/2017
O prefeito Marcelo Crivella pretende entregar até o mês que vem um plano de reorganização das linhas de ônibus. A racionalização dos trajetos, promovida durante o governo de Eduardo Paes, foi suspensa por decreto pela atual administração.

Na semana passada, alguns trajetos começaram a sofrer alterações, ainda em fase de testes. De acordo com a Secretaria municipal de Transportes (SMTR), é grande o número de reclamações de usuários contra as alterações feitas na gestão anterior, e estão em análise alguns pedidos da população para a volta de linhas que foram extintas ou encurtadas.— As pessoas me cobram nas ruas.

Na Zona Sul, os usuários se confundem, reclamam muito que não têm o (ônibus) 571, o 572. Na Zona Oeste, reclamam também. A SMTR está fazendo consultas junto às empresas e ao público. Espero que, no máximo até junho, a gente já possa resolver isso. Realmente estamos devendo isso para a população do Rio — afirmou Crivella neste domingo.Queda no movimentoSegundo a SMTR, a extinção da linha 484 (Olaria-Copacabana), substituída pela 284 (Olaria-Candelária), é o maior alvo de reclamações.

Por isso, ela deve ser a primeira a ser recriada. A proposta foi comemorada por passageiros e até motoristas, cansados de ouvir lamentações dos usuários.— As pessoas se queixam todos os dias. A gente recebe reclamações por uma culpa que não tem. A volta da 484 vai ser útil para a população, se mantiver o trajeto original.

Não sei por que acabaram com ela. Era uma linha que transportava muita gente, só andava cheia. O movimento de passageiros caiu muito com a mudança — diz Geraldo Ismael, ex-motorista da 484 que, desde dezembro, trabalha na 284.Criadora do movimento “Quero meu ônibus de volta”, apoiado por quase 8 mil internautas em uma página no Facebook, a jornalista Luciana Guerra Malta prefere esperar um anúncio oficial do município para festejar:— Espero que as linhas extintas realmente voltem e que as encurtadas retomem seus trajetos originais. As pessoas se queixam muito das baldeações.

E tem outro problema: com a redução da frota, as pessoas estão ficando desassistidas em diversos horários, sobretudo à noite, quando a situação dos transportes públicos é mais dramática.Professor de Engenharia de Transportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), José de Oliveira Guerra diz que a organização das linhas deve ser totalmente repensada.— Não precisa ser, necessariamente, um retorno ao estágio anterior.

Se eu fosse o secretário, faria tudo de novo, e não apenas baseado nas reclamações da população, mas principalmente em um planejamento global. É preciso fazer estudos de forma que a rede atenda ao geral e ao setorial ao mesmo tempo. José Eugênio Leal, que é professor de Engenharia de Transportes da PUC-Rio, afirma que, além de repensar os trajetos, é preciso considerar outros aspectos:— É importante garantir que o Bilhete Único funcione sem limite de transbordo dentro de certo período, porque isso é o que mais atrapalha as pessoas.

O passageiro não consegue chegar ao destino com apenas um transbordo. Se isso fosse resolvido, apesar do desconforto, ele chegaria ao destino final.Em nota, a SMTR afirma que foi feito um diagnóstico sobre o atual panorama do transporte coletivo municipal, e que está dando andamento à suspensão da racionalização. (Colaboraram Geraldo Ribeiro e Renan Rodrigues) 

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