Rio - O Sesc Ginástico, Centro do Rio, será palco em junho de quatro encontros conduzidos por importantes nomes da literatura nacional: Silviano Santiago, Elisa Lucinda, Francisco Gregório e Guilherme Zarvos. 

Os escritores vão conversar com o público sobre suas trajetórias, processos criativos e impressões sobre o cenário da literário nacional. Com entrada franca, as atividades começam a partir de terça-feira.

Quem abre a série ‘Encontros Literários — Sesc Trajetórias’ é o consagrado escritor, ensaísta, poeta e professor Silviano Santiago. Vencedor de três prêmios Jabuti, ele conversa com o poeta e professor Ítalo Moriconi sobre sua trajetória, que recentemente se enriqueceu com a publicação dos livros ‘Mil Rosas Roubadas’ (Finalista do Prémio Oceanos 2015), ‘Machado’ (2016) e ‘Genealogia de Ferocidade’ (2016).

Na próxima quarta, segundo dia do encontro, quem sobe ao palco é a poetisa, atriz e cantora Elisa Lucinda, fundadora da Casa-Poema, escola carioca dedicada ao ensino da poesia falada. Em conversa com o poeta Ricardo Aleixo, ela abordará seu amor pela poesia. Como escritora, publicou ‘Parem de falar mal da rotina’ (2010), ‘A Dona da Festa’ (2011), ‘Fernando Pessoa, o Cavaleiro de Nada’ (2014) e ‘Vozes Guardadas’ (2016).

O escritor e professor Francisco Gregório é o destaque do encontro marcado para o dia 13. Além de autor, é reconhecido por sua dedicação ao estimulo à leitura e pelas famosas oficinas de formação de contadores de histórias. 

Ele vem se dedicando a um repertório voltado para os contos populares brasileiros e falará sobre seus livros de histórias, que conquistaram os públicos infanto-juvenil e adulto. Quem divide o palco com ele é a poetisa Suzana Vargas, fundadora da Estação das Letras.

No dia 14, o poeta, escritor e produtor cultural Guilherme Zarvos encerra a série de encontros do Sesc Ginástico falando com o poeta Sergio Cohn, editor da Azougue. Doutor em Letras pela PUC-RJ, Zarvos falará sobre o trabalho feiro no CEP 20.000 — movimento carioca dedicado à poesia experimental —, fundado por ele, Chacal e outros. Seu mais recente trabalho é ‘Guilherme Zarvos 60-70’ (2017), livro de poemas que reúne textos inéditos com intervenções caligráficas e visuais.