A Pontifícia Universidade Católica e a Arquidiocese do Rio de Janeiro realizaram, no dia 7 de agosto, o seminário ”O Rio Paraíba do Sul: Desafios e Perspectivas”, na Universidade. O encontro foi aberto pelo Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, O.Cist, e pelo Reitor da PUC-Rio, padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J. Eles destacaram alguns desafios, como a seca do Nordeste, a necessidade de apontar subsídios concretos. Também participaram do evento bispos, vice-reitores e decanos da PUC-Rio.

“A água é um patrimônio da natureza, passado de gerações em gerações. Somente conhecendo a história hidrográfica do Rio Paraíba do Sul podemos apontar os subsídios concretos”, destacou o Reitor da PUC-Rio.
Os palestrantes, o Engenheiro Ambiental, Victor Coelho, o professor de Direito Ambiental, Fernando Walcacer e a professora da Fundação Getúlio Vargas, Marilene Ramos, identificaram ações práticas. O uso de hidrômetros individuais, apontado por Walcacer, seria uma solução que racionalizaria o consumo de água individual, por exemplo.

O professor do Departamento de Direito da PUC-Rio lembrou ainda da Lei 9.433, a Política Nacional de Recursos Hídricos, aprovada em 1997. Sobre os aspectos jurídicos, ele destacou o primeiro artigo, no qual a água é um recurso natural e limitado. O professor falou da importância do poder público na gestão do rio, que pode usar os instrumentos corretos para o controle e captação das águas.

O Rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraibuna e Paraitininga, com 1.150 km de extensão, a foz é o Oceano Atlântico. Um dos palestrantes, Victor Coelho, engenheiro ambiental e autor do livro “Paraíba do Sul: um rio estratégico”, apontou problemas-chave, as algas tóxicas, tratamentos de esgotos, desmatamentos e acidentes tóxicos nos rios. A tarde de debates foi encerrada com a professora da FGV, Marilene Ramos, que falou das perspectivas e diretrizes prioritárias para o Rio e de um programa de recuperação emergencial. Para a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), antes de o poder público discutir as transposições, é necessário sanar os atuais problemas.

Sobre a PUC-Rio
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