Tipo de Clipping: WEB
Data: 24/11/2015
Veículo: Extra
RIO — Uma microestátua de Carlos Drummond de Andrade, que cabe na palma da mão. A miniatura, réplica impressa em 3D da famosa obra instalada em Copacabana, é fruto de um projeto da Secretaria municipal de Conservação, que mapeará monumentos do Rio para facilitar o trabalho de restauradores, em caso de reformas. Em peças vandalizadas, por exemplo, será possível recuperar mais facilmente o formato original.
— Isso facilita em caso de escultores falecidos — diz o secretário de Conservação, Marcus Belchior.
De acordo com ele, a ideia é testar a técnica em obras feitas em diferentes tipos de material:
— A estátua de Drummond é em bronze. Também estamos mapeando o monumento em homenagem à maternidade (na Praia de Botafogo), em mármore de Carrara. Se der certo, seguimos em frente — afirma Belchior, acrescentando que, por ano, são gastos R$ 2,5 milhões com manutenção preventiva. — Nossa intenção é baratear custos.
O processo é executado por pesquisadores do Núcleo de Experimentação Tridimensional da PUC-Rio, que utilizam duas técnicas: fotogrametria, com fotos de vários ângulos do monumento, e escaneamento com luz branca, que detecta detalhes na superfície da estátua e a redesenha em 3D, no computador.