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Data: 04/12/2015

Veículo: Gazeta do Povo

Recessão econômica pode pesar para impeachment de Dilma
04/12/2015

Pouco mais de 8 mil brasileiros perdem emprego no mercado formal a cada dia útil. A taxa de desemprego nacional, que estava em 6,5% no fim de 2014, bateu em 8,9% no terceiro trimestre deste ano, e tem grandes chances de chegar a 10% até o começo de 2016.


Enquanto isso, a inflação beira os dois dígitos, e a piora das projeções para o ano que vem pode levar o Banco Central a elevar os juros em janeiro. Situação espantosa para uma economia que já está no sétimo trimestre de recessão e, a julgar pelas projeções mais recentes, continuará encolhendo por pelo menos mais um ano.


Veja dados da piora no cenário econômico 


A combinação é sombria, e já leva economistas a especular se o país entrou numa depressão econômica, ou seja, uma recessão muito grave, e longa. É em meio a esse cenário que o Congresso vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.


Quando os deputados forem definir se ela será ou não julgada pelas acusações, o conteúdo da denúncia contra ela – relacionado a infrações à lei fiscal – e o papel no processo do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),provavelmente estarão em segundo plano. Se é válida a tese de que o que derruba um presidente é a economia, mais importante será a situação do bolso dos brasileiros, e a pressão que a população fará, ou não, pela derrubada da presidente.


“Acho que o desemprego vai continuar subindo e a inflação, também. Minha avaliação é de que isso pode, sim, afetar o processo de impeachment lá no Congresso”, diz José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-Rio.


A base aliada na Câmara tem 329 deputados, e Dilma precisa de apenas 171 votos para escapar de um julgamento. Difícil é saber quantos permanecerão no barco até lá. “A deterioração do quadro econômico aumenta o desconforto social, e essa base de apoio pode começar a diminuir. Ninguém quer estar do lado de quem está perdendo”, diz o economista Thiago Biscuola, da RC Consultores.


Estar do lado “perdedor” não significa apenas ser alvo do descontentamento da população. Também significa, para os partidos aliados, menos dinheiro para gerenciar em seus ministérios. Para os deputados, menos obras para apresentar ao eleitorado. 


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