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Tipo de Clipping: WEB

Data: 04/10/2014

Veículo: Gazeta Digital

Brasil (in)evitável
03/10/2014

‘Errar é humano. Mentir é desvio de caráter’ diz a presidente. Isso deveria ser o mantra da presidente Dilma, mas não é. É seu lado falso. Mentira é que não faltou nestes últimos anos de governo no Brasil, teve até demais. Considero a maior aquela que se escuta todo dia de que nunca na história deste País, tantas obras foram realizadas. Até acredito em obras iniciadas, eleitoreiras como são aquelas que dão o início e pronto, ficam no início mesmo. Não há uma única grande obra do governo que tenha sido concluída nestes doze últimos anos, os anos cinza para a população brasileira consciente e anos dourados aos cofres e contas bancarias de uma nação inteira de petistas que transformaram os cofres públicos em verdadeiras tetas financeiras. 
Mas Dilma avançou mais nas discussões. Nunca o Brasil esteve tão atuante contra a corrupção como no seu governo e dispara, ‘a polícia federal tem atuado contra a corrupção como nunca’. Só que ela, Dilma, nada tem a ver com as ações da Polícia Federal, é determinação constitucional, e não da Dilma, que faz acontecer estas ações da PF. É mais uma mentira que a presidente diz ao povo. O escândalo da Petrobras, que assola a maior empresa brasileira que era uma das mais valiosas do mundo (400 bilhões) e hoje está cotada em menos de 90 bilhões de reais, é para a presidente intriga da oposição. Ela desconhece a crise e mais ainda, não sabe nada do que aconteceu debaixo de sua saia quando era presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Saía mais dinheiro em falcatruas do que entrava em petróleo. Só o Diretor Paulo Roberto devolveu até agora mais de 70 milhões de reais e é peixe pequeno. As delações premiadas estão e vão continuar explodindo esse campo minado de corrupção. O Lula, na época era o presidente, também não sabia de nada. Como disse Fernando Henrique, ‘se não sabia era incompetente e se sabia, conivente’. 
‘Um presidente pode se equivocar, é humano, pode errar, se confundir. Mas uma coisa não pode: mentir’, afirma a presidente. E então Dilma, por quê mente ao dizer que o Brasil está bem e que tudo vai melhorar se sabe perfeitamente que estamos correndo um risco danado de desandar tudo. Por quê mente em seus discursos que nada vai mudar após as eleições se está claro que vai ocorrer um ‘surto’ inflacionário e de consequências nada agradáveis ao povo brasileiro, com uma ‘epidemia’ de alta de preços em grande escala. Todos os dados da economia vertem nessa direção. Acreditar, como acredita Dilma, de que tudo voltará ao normal,como foi com o Lulla, é desconhecer o momento da economia mundial, não há espaço como naquela época e não temos princípios sólidos econômicos norteadores como o FHC entregou ao ex presidente. Este, o Lula, dentro do padrão da mentira, característica do seu grupo político, tem o descaramento de dizer que venceu as eleições sem pedir votos ao mercado. Não só pediu como foi obrigado a fazer um documento denominado de ‘carta ao povo brasileiro’ como forma de acalmar e conquistar o mercado. 
‘Não venha me chamar de mentirosa. Mentira é quem diz que não sabe que tinha roubo na Petrobras. Mentira é quem diz que não sabe que está acontecendo corrupção neste País. O que eu estou dizendo aqui não é nenhuma mentira contra a nossa presidente’, palavras de Marina Silva. É briga de ‘leques’, mas Marina tem lá sua razão e muita. Agora, se Marina mentiu em relação ao seu voto no caso da CPMF, anos atrás, o peso das mentiras pesam mais na bandeja da Dilma. E não é pouco. Há outras mentiras que estão em pauta que se levadas em conta pelos eleitores, mudam a história do Brasil. 
O desemprego de 5% no Brasil, outra mentira do governo, não corresponde a realidade. Quando pesquisado em todo o País e não apenas na região centro sul, o desemprego chega a casa de 9%. Algo interessante é que a geração de empregos formais é a soma de todo o Brasil. No desemprego, os dados não levam em conta aqueles que não trabalham e nem querem mais, motivados pela pouca diferença entre o que recebem do Bolsa Família e do trabalho. Não considera os cadastrados no Bolsa Família como desempregados o que chegaria aos mais de 40 milhões de desempregados. Bem amigos, a eleição está aí, vote em quem tem compromisso com algum setor que necessita como a saúde ou a educação, prioritários a qualquer Nação. O Brasil pode ser inevitável aos investidores, mas evitável a tudo de ruim que está acontecendo, como tem sido visto todos os dias. Está em suas mãos, melhor, em seus dedos. Consciência. 


Rapphael Curvo é jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes. E-mail: raphaelcurvo@hotmail.com


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