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Tipo de Clipping: WEB

Data: 11/10/2014

Veículo: Gazeta Digital

Gazeta Digital: Vamos que vamos
11/10/2014

Eu não sei o que leva a candidata petista a colocar a sua vitória em Minas Gerais como algo de extremo valor se comparado à derrota acachapante do seu partido em São Paulo, território político, se pensava ser, do seu líder e ex mito Lula. Foi uma surra de doer ossos tanto no estado de São Paulo como na região da capital paulista, inclusos Santo André, Osasco, Guarulhos e a joia do petismo São Bernardo do Campo. Como disse o jornal Estado de São Paulo, foi uma derrota histórica. A baixaria da campanha do PT surtiu efeito na classe menos favorecida que ficou apavorada com a ameaça do sumiço do prato da mesa, caso Dilma não vencesse. Foi jogo sujo e cruel ante a população de baixa renda. O que mais se viu, na propaganda do PT, foram inúmeras situações de imposição do medo aos eleitores dependentes do Bolsa Família, um programa elaborado e montado por D. Ruth Cardoso no governo FHC para dar suporte e condições de sobrevivência à população de carente. 

Eles não sabem o que somos capazes de fazer para ganhar a eleição, disse o ex presidente Lula, e o Correios que o diga. Eu acredito nessa fala e sei que é vital à liberdade de seus líderes, ganhar esta eleição. É a única forma de evitarem as celas da cadeia ante os depoimentos, entre outros fatos, de Paulo Roberto Costa e Youssef que começaram a dar mostras de quanta safadeza e roubalheira foram cometidas nos últimos doze anos de governo. Penso que a Petrobras será peixe pequeno no contexto geral e que ainda está embaixo do tapete. Dos porões do Planalto há muito entulho para ser removido. Não se trata apenas de dinheiro. 

A mudança precisa acontecer. O Brasil está sofrendo muito com a atual política, seja lá em que contexto for. Saúde, educação, infraestrutura, inflação, empregos e baixos salários estão aí para confirmar que o brasileiro tem vivido mal. Ante a sua inocência, dada a falta de maior compreensão do que está acontecendo, o nosso povo acredita que o que está posto no dia a dia de sua vida é algo muito bom. O nordestino, principalmente, vê no cartão do Bolso Família, criado por Fernando Henrique Cardoso e adotado por Lula, o paraíso. Mal sabe que ele tem direito a muito mais que apenas esses trocados considerados como dádiva. A sua casa de taipa é resultado de anos de abandono nos sertões deste imenso Brasil. Tudo que se faz no Nordeste, é eleitoreiro, ou seja, caça de votos. A transposição, assim como a transnordestina, refinarias Abreu e Lima, Premium I e II e outras obras, vem sendo marcada inauguração desde a década passada e, menos a que é fonte de dinheiro, está tudo abandonado. As crianças do sertão nordestino estudam em precárias condições e sem qualquer chance de futuro, exceto raríssimos casos. 

Aécio Neves tem por obrigação em dar esperanças de tirar do nordestino essas amarras psicológicas e emocionais em que este povo se encontra preso. Programas como ‘Minha casa no Sertão‘, denominação minha, evitaria enormes problemas na vida do nordestino abandonado nos confins do semiárido. A chegada da casa traz com ela poços artesianos, banheiros, fossas, e muitas outras melhorias a sua condição de vida, principalmente evitando a contaminação com a transmissão de doenças de Chagas e verminoses. É preciso retirar o nordestino do caminho da escravidão que o PT impôs a ele pelo Bolsa Família. Tem que ser levado a esse sofrido povo um novo sol, um novo dia, algo mais brilhante e com expressão de vida. 

Veio um ar de mudança e precisamos dela. É mudança para o Brasil como um todo e não apenas para determinado grupo ou agrupamento político. Está voltada para o Estado e não apenas para o governo. Não terá rabo preso com organizações internacionais e muito menos com ditaduras que se usufruem do suor do trabalhador brasileiro para servir a grupelhos e parentes. Será isenta de influencias externas e vai administrar o Brasil sem receber ordens e imposições de governos tais como Cuba, Argentina, Venezuela e outros bolivarianos. Jamais fará qualquer fala ou proposta de apoio aos sanguinários do oriente médio, que matam estupram inocentes e indefesos para saciar sua barbárie. 

A mudança chegou, vamos arrumar a casa, dar uma nova vida e arrumação a desorganização em que se encontra hoje o Brasil. Vamos colocar nos trilhos o expresso que nos levará a um futuro melhor. Vamos que vamos. 

Rapphael Curvo é jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes. E-mail: raphaelcurvo@hotmail.com


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