Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: WEB

Data: 16/03/2016

Veículo: Portal Fator Brasil

Observatório Pesqueiro da Baía de Guanabara
16/03/2016



Dia 20 de março de 2016 (domingo), 9h até 14h.


A II Expedição de barco à Ilha Seca pela implantação do Observatório Pesqueiro da Baía de Guanabara, terá participação de pescadores, artistas —como os músicos Da Ghama e Rás Bernardo fundadores da banca Cidade Negra—, pesquisadores de universidades, mais no link: https://www.facebook.com/events/235238680145797.


A programação cultural vai ter caminhada ecológica; atividades culturais; mutirão de limpeza do lixo flutuante (traga sacos de lixo grande); plantio de espécies da Mata Atlântica; oficinas de Educação Ambiental; roda de conversa alimentação saudável ; construção de instrumentos com materiais reciclados e lanche coletivo.


II Expedição de barco à Ilha Seca, Observatório Pesqueiro da Baía de Guanabara, dia 20 de março de 2016 (domingo), 9h até 14h. Ocupação Cultural e Ecológica da Ilha Seca em Homenagem ao Dia Mundial da Água. Link: https://www.facebook.com/events/235238680145797. Ponto de encontro às 9 horas na sede da Colônia de Pescadores Z-10 (Estrada Rio Jequiá, Zumbi) e saída de barco em seguida da praça do Zumbí (ao lado do Jequiá Iate Clube).


Mais informações com Sérgio Ricardo, membro-fundador do Movimento Baía Viva, telefone (21) 99734-8088
Facebook: https://www.facebook.com/Sergioricardoverde/?fref=ts


Alex Sandro, pesidente da Associação de Pescadores Livres de Tubiacanga (APELT), telefones (21) 99237-5705, 99665-0302.


O que é o Observatório? O Observatório Pesqueiro da Baía de Guanabara é um projeto proposto, desde 2006, pela Associação de Pescadores Livres de Tubiacanga (APELT) em parceria com pesquisadores de Universidades e instituições científicas e entidades de pesca.


A I Expedição ocorreu em 13/11/2015 e contou com o apoio da Fundação Heinrich Böll, Fórum dos Pescadores e Amigos do Mar, Sindipetro-Rio e do Movimento Baía Viva.


A segunda expedição está sendo organizada pela APELT em parceria com o Instituto Unitas, a AULA (Associação Universitária Latino Americana), a Colônia Z-10 e o Movimento Baía Viva. 


Segue a programação da Ocupação Cultural e Ecológica da Ilha Seca: caminhada ecológica, atividades culturais (traga violão e outros instrumentos musicais), mutirão de limpeza do lixo flutuante (traga sacos de lixo grande, plantio de espécies da Mata Atlântica, oficinas de Educação Ambiental, de alimentação saudável e de construção de instrumentos com materiais reciclados e um lanche coletivo.


Haverá também o lançamento do livro: "Bacia da Baía de Guanabara: Características geoambientais, formação e ecossistemas" de autoria do saudoso Geógrafo Elmo Amador, um dos fundadores do Movimento Baía Viva na década de 1990 com presença de seus familiares.


A Expedição contará com a presença de pesquisadores, ecologistas, pescadores e moradores e da imprensa nacional e internacional.


Perfil —A Ilha Seca, localizada próxima entre os bairros do Zumbí e Ribeira, na década de 1950 foi utilizada como depósito de combustíveis da petroleira Texaco.


Atualmente, impulsionado pela exploração dos campos do Pré-Sal a Baía de Guanabara vivencia um forte processo de reindustrialização que tem provocado a ampliação das “áreas de exclusão de pesca” onde milhares de pescadores artesanais são proibidos de trabalhar, além do aumento dos riscos de acidentes e vazamentos que ameaça a a pesca e espécies marinhas como o boto-cinza que encontra-se ameaçados de extinção. Nas praias poluídas da Ilha do Governador e nas águas da Baia de Guanabara é comum encontramos tartarugas mortas por causa da poluição e do lixo flutuante (lixo marinho).
A poluição intensa da Baía de Guanabara tem levado ao empobrecimento e desmantelamento cultural das comunidades pesqueiras: a maior parte dos pescadores e pescadoras, descarnadeiras, marisqueiros(as) e os trabalhadores(as) do mar, devido as áreas de exclusão e à poluição, já não conseguem sobreviver diretamente e tirar o sustento de suas famílias da atividade pesqueira.


O boto-cinza, que é um símbolo da cidade do Rio de Janeiro, está ameaçado de extinção: na década de 1980 eram 800 indivíduos desta espécie, nos anos 1990 foram reduzidos para 400 e atualmente são apenas 35!


O Observatório Pesqueiro da Baia de Guanabara, será um equipamento voltado à revitalização deste ecossistema e está em processo de instalação na Ilha Seca, e conta com o apoio de pesquisadores da UFRJ, UERJ, Fiocruz, UFF e PUC-Rio, e tem por objetivos:

 
I) A criação de alevinos (peixes, camarão, caranguejos, mexilhões) em tanques á existentes na Ilha Seca para a soltura destas espécies e promover o Repovoamento das águas da Baía;

 
II) O desenvolvimento da Economia Solidária e de Tecnologias Sociais visando a geração de emprego e renda em benefício das famílias de pescadores;

 
III) Implantação de centros de pesquisa da vida marinha e de laboratórios por universidades para promover o monitoramento da qualidade da água e das espécies marinhas da Baía;

 
IV) Polo de ecoturismo e gastronômico de frutos do mar;

 
V) Escola de Pesca e Aquicultura;

 
VI) Garantia do uso comunitário da Ilha Seca como área de lazer dos moradores e as famílias de pescadores artesanais. 
Roteiro da 2ª. Expedição: entre 8h30 às 9h —Ponto de encontro na praça da Colônia de Pescadores Z-10, considerada a mais antiga do Brasil: abraço ecológico ao manguezal do Rio Jequiá (APARU) e visita à sede da Colônia para apoiar a sua futura reforma e preservação como patrimônio cultural e imaterial. 


O manguezal do Rio Jequiá, é um ecossistema raro protegido como Área de Proteção Ambiental e de Recuperação Urbana (APARU), Unidade de Conservação da natureza criada pelo Decreto Municipal nº 12.250 de 31 de agosto de 1993, sua preservação é fruto da luta por décadas de pescadores, ecologistas e técnicos. Trata-se de um ambiente que apresenta elevada biodiversidade e abriga espécies migratórias da avifauna ameaçados de extinção, como os maçaricos, além de ser visitado pela garça azul e o colhereiro rosado (garça rosa): é considerado um exemplo de que com consciência ecológica e mobilização coletiva é possível promover a recuperação integrada do ecossistema da Baía.


As 9h30 —Saída de barco ao lado do Jequiá Iate Clube (praça do Zumbí): passagem por algumas instalações petroleiras em expansão acelerada na Baía e relato da ocupação da região e da Ilha do Governador.


Venha conhecer as potencialidades da Ilha Seca que já dispõe de infraestrutura que precisa de reformas e melhorias, tais como: nove construções e casas onde será instalado o futuro Observatório Pesqueiro e uma Escola de Pesca cujas instalações terão captação de energia solar e de água de chuva, um píer (atracadouro) para embarcações de pequeno e médio portes.


Um dos principais objetivos do Observatório é promover o Repovoamento do ecossistema da Baía através de grandes tanques que serão utilizados na produção de alevinos e crustáceos (peixes, camarão, caranguejos e mexilhões) espécies marinhas que aqui existiam em grande quantidade e devido à poluição estão com seus estoques pesqueiros ameaçados e bastante reduzidos; além de gerar oportunidades de trabalho e renda para os pescadores e melhorar a capacitação profissional dos trabalhadores(as) do mar. 


Observação: os materiais reciclados recolhidos no mutirão de limpeza da Ilha Seca serão doados ao projeto de reciclagem que já funciona na sede da Colônia Z-10: semanalmente, alguns moradores desta comunidade, voluntariamente, tem feito a limpeza da Ilha Seca de onde tem retirado grande volume de lixo flutuante, desta forma estão contribuindo para reduzir o lixo flutuante nas águas da Baía que tem impactado fortemente a pesca e a biodiversidade marinha.


Lanche coletivo: leve água gelada e lanche leve (fruta, suco, sanduíche..). Importante: traga sua canga, sacos grandes de lixo.

 
Vá de calça ou roupa leve (bermuda) e tênis. Leve seu repelente e protetor solar. A APELT, fornecerá declaração de participação, como atividade curricular complementar aos estudantes que solicitarem e participarem do evento.


Mais sobre Portal Fator Brasil
Tipo de Clipping: Web Data: 28/06/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 26/06/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 18/06/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 15/06/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 13/06/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 06/06/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 31/05/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 29/05/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 28/05/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 24/05/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 21/05/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Tipo de Clipping: Web Data: 16/05/2019Veículo: Portal Fator Brasil

Telefones:
(21) 3527-1140 e (21) 99479-1447 | Ramais: 2252, 2245, 2270 e 2246
E-mail:
imprensa.comunicar@puc-rio.br