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(Selmy Yassuda/Veja Rio)

Italiano radicado no Rio há dois anos, o físico Daniele Fulvio acaba de se tornar o primeiro professor da PUC-Rio a ter um asteroide batizado com seu nome, o 1145, e o primeiro profissional de sua área, a astrofísica experimental, a receber a homenagem no Brasil. Basicamente, Fulvio pesquisa a superfície dos asteroides através de simulações e experiências feitas em laboratório. “Trata-se de um estudo fundamental, hoje, nas missões espaciais. A partir disso podemos entender melhor o nosso planeta”, explica o cientista. “Em dez ou vinte anos, encontraremos os primeiros microrganismos fora da Terra. Vida inteligente, não. Muita gente acha que os ETs já estão em contato com governos como o dos Estados Unidos, mas isso é

muita ficção científica”, opina o pesquisador, que é católico praticante. “A religião vai até onde começa a ciência, e vice-versa”, avalia.

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